sábado, 3 de dezembro de 2011

Livro O SÉTIMO PORTAL

Livro O SÉTIMO PORTAL
Dione Mara Souto da Rosa
Prefácio de Francisco Souto Neto
Edição 2004 (Curitiba, PR)


Capa

Capa


Abertura

Página 3


Dione Mara Souto da Rosa,
a autora.


Detalhes técnicos

Página 4

Dedicatória

Página 5


Dedicatória

 

Dedico este livro in memoriam de meu pai Dulci Col da Rosa e de minha avó Edith Barbosa Souto – duas rosas que habitam o jardim da saudade;
Para minha mãe Ivone Souto da Rosa – a rosa que me gerou, e minha filha Isabelle Edith Aguilar da Rosa, a rosa que por mim foi gerada;
Para minha afilhada Marion Souto da Rosa Lemes – a rosa que está desabrochando em menina-mulher;
Para minha irmã Rossana Souto da Rosa – rosa de todas as horas e de todas as confidências;
E para todas aquelas pessoas especiais – rosas de suave perfume que ajudam na construção dos jardins da vida.

                                Agradecimento Especial

Página 7

Agradecimento Especial
A Francisco Souto Neto, meu tio e padrinho, pela atenção com meu trabalho e um agradecimento muito especial pelo carinho e incentivo objetivando a publicação desta obra.

Prefácio

Francisco Souto Neto,
o prefaciador do livro.

Página 9

Página 10

Prefácio

Neste início do século XXI vivemos um momento conturbado no mundo. Uma vez mais, e sempre num crescendo, temos presenciado a expressão do potencial agressivo do homem, manifesta através das guerras, agora provocadas pelos Estados Unidos da América contra países do Oriente Médio – Afeganistão e Iraque – com os nefastos resultados de massacres sobre populações civis. Paralelamente a tais horrores, no corrente ano de 2003 surgem doenças novas cada vez mais letais, a exemplo da pneumonia asiática que, ceifando vidas, se espalha rapidamente através do planeta.
No Brasil também vivemos perplexos ante o avanço da violência que, no Rio de Janeiro, assume o aspecto de uma verdadeira guerrilha urbana. As maiores cidades do país enredam-se nas tramas do narcotráfico. A corrupção campeia sem tréguas. As desigualdades sociais aprofundam-se como abismos ao longo de incompetentes governos, e somente agora presenciamos a eleição de um que se volta a favor do social e prioriza a luta contra a violência e a corrupção (*).
Curitiba, infelizmente, vai sendo levada de roldão nos pesadelos desta nova era de inquietações e medos. E é justamente por vivermos neste caos que ficamos felizes ao encontrar lenitivos para as nossas desilusões existenciais. E que melhor alívio que o da leitura de uma poesia leve e romântica, recendendo a aroma de rosas?
Creio que este tenha sido o propósito de Dione Mara Souto da Rosa ao reunir poemas escritos por ela em épocas muito diversas, que vão do final da adolescência à sua idade adulta, aqui dispostos sem obedecer a uma cronologia. Entretanto, embora criados em ocasiões tão diversas, formaram uma unidade: a dos sete portais.
O simbolismo dos versos dá maior fluência ao romantismo da autora que tem na rosa o mais forte signo da sua mitologia pessoal. Rosa ela própria pelo nome de família – pois nasceu Souto da Rosa – faz-me pensar que tal dualidade se intensifica pela delicadeza de espírito que sempre lhe caracterizou a personalidade, paralelamente a outros dos seus muitos méritos pessoais, tais como a honestidade, a tolerância e a solidariedade. Essa maravilhosa soma de qualidades resultou-lhe ser tão boa filha quanto boa mãe.
Sendo Dione Mara minha sobrinha e afilhada de batismo, pude acompanhar muito de perto a todas as etapas da sua vida. Vê-la transformar-se numa dinâmica e ética advogada, não apagou a suavidade da antiga menina-rosa, da menina-flor que foi um dia.
Na sua poesia livre faz várias referências à música, o que se justifica pelo fato de ser ela pianista. E através do símbolo dos pássaros e das flores, Dione Mara desvenda não apenas os sonhos ingênuos da jovem, como também as esperanças da mulher pelo encontro com um companheiro idealizado.
A poesia é sempre muito bem-vinda, e o lançamento de novos livros merece aplausos porque são os versos dos poetas que nos distraem da dureza dos textos diários dos jornais e dão leveza ao nosso dia-a-dia de eternos leitores. E como disse muito bem Suzana de Campos, “Ser poeta é sofrer. Viver sonhando. / É passar pela vida incompreendido. / É sorrir, mas quase chorando...”.
Francisco Souto Neto
Advogado e Jornalista

-o-

(*)OBSERVAÇÃO ACRESCENTADA EM 2.12.2011:
Oito anos após ter escrito o prefácio acima, devo registrar minha decepção pelo Governo Lula. No prefácio, eu tinha a esperança de que ele refutaria a corrupção. O que presenciei, foi o chefe de governo varrer para debaixo do tapete os atos sujos dos seus homens de confiança. Infelizmente, aquele foi um dos governos mais corruptos que conheci. Agora estou esperançoso pelo Governo Dilma Rousseff: a queda por corrupção de vários de seus ministros, neste começo de gestão, demonstra que a presidenta parece não tolerar os corruptos. Oxalá permaneça assim.
Francisco Souto Neto

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