sábado, 10 de dezembro de 2011

ARTES PLÁSTICAS BRASIL 94, de Maria Alice Louzada e Júlio Louzada

Catálogo ARTES PLÁSTICAS BRASIL 94
Seu mercado. Seus leilões.

Autores: Maria Alice & Júlio Louzada
Edição 1994 (São Paulo, SP)


Capa

Capa de ARTES PLÁSTICAS BRASIL 1994,
da autoria de Gustavo Rosa: "O Carnaval de Itamar".

Lombada

Lombada muito grossa, pois
o volume tem 1216 páginas.

Abertura
Página 1

Ficha técnica

Página 2

Nota do autor

Página 5


OBSERVAÇÃO DE FRANCISCO SOUTO NETO EM 10.12.2011:

Este catálogo (na verdade um volumoso livro, com 1216 páginas em papel couché) consta deste blog por dois motivos bem específicos:

1º - Pela curiosidade que representa. Ocorre que nele sou citado por duas vezes, com transcrição de matérias que publiquei na imprensa de Curitiba, quando me referi em diferentes ocasiões a dois artistas plásticos: na página 252 está meu texto sobre a arte de Osmar Chromiec, e na 410 minhas palavras a respeito do trabalho de Maria de Francisco. Por incrível que pareça, por uma coincidência rara, na página 186 da mesma obra, é citado o Visconde de Souto, meu trisavô, sobre um leilão realizado na BOLSARTE/RJ em 30.6.1992, em que foi leiloado um retrato seu em óleo sobre tela, da autoria de Benedicto Calixto (Benedicto Calixto de Jesus), pintado em 1891. Na época, eu não soube desse leilão. Ao tomarmos conhecimento de que fora leiloado tal retrato, eu e minha prima Lúcia Helena Souto Martini tentamos descobrir quem o levou a leilão, e quem arrematou a obra. Como eu e minha prima conhecemos apenas dois retratos do Visconde de Souto (António José Alves Souto) em óleo sobre tela, pertencentes, respectivamente, ao acervo da Beneficência Portuguesa do Rio de Janeiro, e do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro, desejávamos apenas pedir à pessoa física ou à instituição que fez a aquisição, que nos permitisse conhecer a pintura e, talvez, fotografá-la. Porém a Bolsa de Arte mantém esses nomes em sigilo.

2º - Como a internet possibilita as pesquisas de forma espetacular, resta-me a esperança de que os proprietários desse retrato do Visconde de Souto, feito por Benedicto Calixto, possam buscar na internet informações sobre o retratado, e encontrando esta página de blog, tenham a bondade de entrar em contato comigo.
Francisco Souto Neto.
Curitiba, 10 de dezembro de 2011.

Página 186: Leilão do retrato do Visconde de Souto.

Página 186


CALIXTO, B.
(Benedicto Calixto de Jesus)

Itanhaém/SP, 14.10.1853
São Paulo, SP, 31/05/1927

Pintor, desenhista, decorador, professor e
historiador. Assinava B. CALIXTO. O artista
também está nos volumes 1B/172, 2B/196,
3/196, 4B/199 e 5B/181.

ÓLEOS

VISCONDE DE SOUTO – 1891
OST – 64 x 50 – Id
BOLSARTE/RJ – 30.6.92
Cr$ 4.500.000,00 – US$ 1,305,59.


Página 252: Crítica de Francisco Souto Neto à pintura de Osmar Chromiec:


Página 252


CHROMIEC, OSMAR D.
(Osmar Dirceu Cromiec)

Curitiba/PR, 18/07/1948

Desenhista e pintor, assina OSMAR D. CHROMIEC.
Estudou desenho e pintura no Museu Alfredo Andersen, em Curitiba/PR, em 1971 e, em 1972, prosseguiu suas pesquisas sob orientação da artista Janete Fernandes. O crítico de arte F. Souto Neto escreveu a seu respeito em 1990, a propósito de uma exposição na Casabrannka Galeria em Curitiba: “Osmar Chromiec tem estado presente no cenário artístico paranaense desde o final dos anos 60. (...) No início de sua carreira (...) caminhou através da optical art e, durante muitos anos, o geometrismo imperou na sua obra. Na metade da década de 60, o artista abrandou o geometrismo, dedicando-se aos movimetnos sinuosos e suaves de detalhes de grades. A cor, antes chapada, passou a receber um tratamento mais fluídico e etéreo, tornando-se mais leve. Mais recentemente (...) derivou para as marinhas, contudo, sem jamais abandonar a característica das cores, as mesmas que se fazem presentes no seu trabalho há vinte anos. E agora, uma vez mais, o artista surpreende-nos, exibindo-nos paisagens. Não são paisagens comuns (...) nem se desassociam do passado do artista. As cores e as características permanecem, e a composição das telas é mais importante do que o tema em si. Inovou também na técnica, que é fruto de pesquisas e experiências. A nova textura advém de camadas sucessivas de cores e tons, e o resultado é de beleza e quietude. As paisagens expostas na Casabrannka muito bem refletem o espírito sereno, contemplativo e observador de Osmar Chromiec, um artista em brilhante processo de constante inovação”.


Página 410: Crítica de Francisco Souto Neto à pintura de Maria de Francisco:

Página 410


FRANCISCO, M. DE
(Maria Aparecida Ribeiro Francisco)

Jaguapitã, PR.
13/07/1955


Pintora, assina M. DE FRANCISCO
Estudou Aquarela no ateliê de Lina Iara Otto e Desenho e Pintura no ateliê do Museu Alfredo Andersen. No jornal curitibano Indústria & Comércio de 09/09/1992, Souto Neto escreveu: “(...) Ela utiliza cores intensas e vale-se de fortes contrastes para liberar o grafismo e a gestualidade que vão das memórias de viagens (veleiros do Nilo, as pirâmides de Quéops e de Sakkara, pombais egípcios e minaretes de Istanbul), à subjetividade dos estados da alma (Explosões internas e Sonhos). Nas obras subjetivas, ela exercita o abstracionismo trabalhando com cores em movimentos espirais ou retilíneo-grométricos. Mas mesmo quando o tema é figurativo, este tende ao abstrato”.

Contracapa



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