Livro O SEGREDO DA ROSA
Dione Mara Souto da Rosa
Prefácio de Francisco Souto Neto
Edição 2009(Curitiba, PR)
Capa
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Abertura
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Detalhes técnicos
Dedicatória
Dedico esta obra in memoriam de minha querida avó Edith Barbosa Souto e do meu amado pai Dulci Col da Rosa.
Dedico-a também à minha querida filha Isabelle Edith Aguilar da Rosa. Ela é um grande presente na minha vida.
E, indubitavelmente, não posso esquecer minha mãe, Ivone Souto da Rosa, a mais especial de todas as mulheres.
Agradecimento Especial
A FRANCISCO SOUTO NETO, meu tio e padrinho – sendo ele meu professor em sonetos – o meu muito obrigada, não só pelos ensinamentos, mas por acreditar na possibilidade deste livro. Acreditar na ideia é, muitas vezes, muito mais do que a concretização de uma obra.
Minha gratidão a Lia Helena Schaeffer Salvador, pelo Curso de Aperfeiçoamento em Língua Portuguesa e os ensinamentos de mestre e amiga.
Prefácio
Dione Mara Souto da Rosa está lançando novo livro de poesias. Desta vez, ao contrário dos versos livres que imperavam na sua obra, procurou pelo caminho formal e muito mais elaborado da composição poética que é o soneto, mais precisamente o soneto italiano, composto de quatorze versos dispostos em dois quartetos e dois tercetos.
Das noventa e quatro peça selecionadas, setenta e quatro apresentam-se em versos de sete e de dez sílabas poéticas, e as vinte restantes são em doze, isto é, em versos alexandrinos. Os alexandrinos são mais difíceis de compor, devido às severas regras que regem a sexta sílaba poética de cada verso. Mesmo assim, Dione Mara encarou o desafio do perfeccionismo e penso que tenha alcançado um ponto de equilíbrio.
O livro chama-se O Segredo da Rosa, com o subtítulo Sonetos sobre as Quatro Estações e os Quatro Elementos. Trata-se, portanto, de uma obra temática, com o índice que se divide nos quatro elementos anunciados: O Outono e o Ar, O Inverno e a Água, A Primavera e a Terra e O Verão e o Fogo.
Uma vez mais, a poetisa (tanto eu quanto ela preferimos a forma mais em desuso do feminino de poeta) vale-se de u’a metáfora no título do livro, O Segredo da Rosa, porque ela mesma, pelo nome Dione Mara Souto da Rosa, está associada à figura da flor. Talvez seja esta a chave para que se comece a compreender o conteúdo da obra e o universo soutorroseano da autora.
Filosofia Chinesa e Mitologia Grega fazem-se sentir no conteúdo de muitos dos sonetos, assim como referências à Música – pois Dione Mara é pianista – e a várias facetas da Literatura. Efetivamente, parece ter sido a partir dos diversos aspectos da cultura associada à alma poética da autora que brotaram os atuais versos centrados na figura da flor das rosáceas.
No exercício da trova, eu assim resumiria, em heptassílabos, o novo livro da minha sobrinha e afilhada Dione Mara:
É na poética da Mara
Que belo tesouro aflora
E de forma até bem rara
Para dizer muito da flora.
Devo ainda observar que a poesia que se impõe a regras, tal o caso dos sonetos, quando composta com criatividade e talento não se torna rígida, nem sugere aquela desagradável sensação de estar limitada por uma espécie de blindagem metálica. É bem verdade que as novas linguagens poéticas preferem a liberdade na composição dos versos, e isso é mesmo maravilhoso, pelo que vimos notando desde a Semana de Arte Moderna de 1922. Contudo, é também muito bom que neste início do século XXI alguns ainda se preocupem em preservar as fórmulas e as formas literárias tradicionais – para não dizer conservadoras – da Poesia e da Literatura como um todo. Por outro lado, esse referido aspecto tradicional poderá ser – quem sabe? – altamente prazeroso até mesmo para essas novas gerações que andam criando bizarras formas de comunicação na internet e que adotaram uma grafia que não passa de um ofensivo arremedo à Língua Portuguesa. Quiçá um livro de sonetos possa despontar para esses jovens como uma novidade em termos de equilíbrio linguístico proporcionado pela versificação, rima e métrica, desenvolvendo-lhes assim um Universo para muitos deles ainda desconhecido.
Em suma, Dione Mara elaborou uma obra original, erudita, criativa, que numa biblioteca poderá figurar com mérito ao lado de outros bons autores do gênero.
Francisco Souto Neto *
*Francisco Souto Neto, advogado e jornalista, em Ponta Grossa foi diretor da União dos Trovadores do Brasil e diretor do Centro Cultural Euclides da Cunha. Em Curitiba, nas décadas de 1980 e 1990, foi diretor do Instituto Saint’Hilaire da Defesa dos Sítios Históricos, conselheiro do Museu de Arte do Paraná, conselheiro do Sistema Paranaense de Museus (gestões René Dotti e Gilda Poli), conselheiro do Programa de Cultura da Telepar, diretor da Associação de Amigos dos Museus de Curitiba: Museu de Arte Contemporânea, Museu Paranaense e Museu da Imagem e do Som, Assessor da Diretoria, da Presidência e para Assuntos de Cultura do Banestado, idealizador e presidente da Comissão de Implantação do Museu Banestado e criador do Salão Banestado de Artistas Inéditos, dentre outros.
DIONE MARA SOUTO DA ROSA é formada em Direito e pós-graduada Direito Processual Civil com monografia publicada na revista jurídica Gênesis.
Formada em Piano Clássico , Teoria e História da Música.
Cursa Letras Português-Inglês pela Faculdade Interativa COC.
Livro publicado: O Sétimo Portal.
Premiada em concurso da Litteris Editora, obtendo o segundo lugar com o soneto “Jardim de Rosas”, o qual integra o livro “Sonetos de Amor e de Oração”.
Premiação em concurso de contos do linguista Ademir Pascale: “Sabor de absinto”, inserido no livro Draculea – o Livro Secreto dos Vampiros e “O Pacto de Carcassone” inserido no livro Metamorfose – A fúria dos lobisomens.
Contos publicados em revistas eletrônicas de literatura fantástica de Ademir Pascale: Terrorzine – cranik@cranik.com e Literatura Fantástica http://www.literaturafantastica.com.br/
Site na internet: http://www.textosqueencantam.com.br/
Blogger: http://www.rosaesangue.blogspot.com/
Estudos de Língua Francesa pela Aliança Francesa de Curitiba.
CONTRACAPA:
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