quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Livro VIVÊNCIA DE FATOS HISTÓRICOS, de Léo de Almeida Neves.

Livro VIVÊNCIA DE FATOS HISTÓRICOS

Prefácio: René Ariel Dotti
Edição 2002 (Editora Paz e Terra)


Capa

Capa de "VIVÊNCIA DE FATOS HISTÓRICOS",
de Léo de Almeida Neves. 


Lombada

Lombada.


Ficha técnica

Ficha técnica.


Página 434

Página 434.


INCENTIVO À ÁREA CULTURAL

            Acolhendo proposta do diretor Octacílio Ribeiro da Silva, autorizei a realização da primeira Exposição de Artistas Amadores e Clientes do Banestado (depois tornou-se rotina [com o nome alterado para Salão Banestado de Artistas Inéditos] ), com o copatrocínio da Associação dos Funcionários.
            A mostra aconteceu após eu ter deixado a presidência, mas o responsável pela área, Francisco Souto Neto, me mandou convite impresso, acrescido deste significativo texto de próprio punho: “Caríssimo Dr. Léo. Devemos ao senhor a realidade deste evento. Ficaremos, portanto, muito orgulhosos se pudermos contar com o prestígio de sua presença”.

     
Contracapa    



OBSERVAÇÃO ACRESCENTADA EM 15.12.2011:

Embora este blog se destine parcialmente às minhas participações em livros, em “Vivência de fatos históricos” sou apenas citado pelo autor. Portanto, trata-se de uma “figuração”, e não exatamente de “participação”. Entretanto, foi tão gentil o Dr. Léo de Almeida Neves ao se referir a mim, que resolvi inclui-lo nestas lembranças. Vale acrescentar que quando ocorreu o fato relatado no livro, eu era Assessor de Diretor do Banestado, e não da Presidência. Eu estava ligado à Diretoria de Crédito Rural e Agroindustrial (cujo titular, naquele começo do governo José Richa, era Octacílio Ribeiro da Silva), justamente na época em que cumulei o meu cargo, essencialmente técnico, com um novo (posteriormente consolidado) cargo chamado de “Assessor para Assuntos de Cultura do Banestado” e, alguns anos depois, “Assessor para Assuntos de Cultura da Presidência”.
Quando um presidente do Banestado era substituído por outro, geralmente fazia-se um clima de desconforto, às vezes de hostilidade, entre aquele que “caía” e o seu sucessor. De vez em quando as substituições aconteciam num mesmo governo, mas também entre governos antagônicos. Mesmo correndo o risco de desagradar ao sucessor do Dr. Léo, fiz questão de convidá-lo, como uma forma de manifestar um agradecimento público pelo seu mérito naquele evento. Alguns anos depois, ao criar o Museu Banestado, iniciei aquilo que se tornou tradição (interrompida, obviamente, pela venda da instituição), que era a de um novo presidente inaugurar, no Museu Banestado, o retrato a óleo do seu antecessor. Criava-se uma confraternização, onde se viam homens de diferentes partidos cumprimentando-se amistosamente. Desde então eu já me orgulhava de ser apolítico e indiferente aos partidos. Esse meu desprendimento e desinteresse político talvez tenha sido um dos motivos (associado, sem modéstia, à minha extrema honestidade e, talvez, a algum pendor para a função técnica que desempenhava) para, ao me aposentar, ser informado pelos colegas da Diretoria de Recursos Humanos, que na história do Banco do Estado do Paraná S.A., eu fui o funcionário que mais tempo permanecera num mesmo cargo de confiança, atuando ininterruptamente, ao longo de vários governos.
Francisco Souto Neto
Curitiba, 15.12.2011.

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